No dia 6 de fevereiro pela manhã, um forte terremoto de 7,8 graus na escala de Richter sacudiu a região do sul da Turquia e o norte da Síria, seguido de dezenas de réplicas e um segundo grande sismo de 7,5 graus .
Neste momento, a humanidade segue emocionada a contagem das vítimas tanto na Turquia como na Síria, já que o número de mortos alcançou os 15 mil, dezenas de milhares de pessoas estão feridas e centenas de de milhares estão sem casa procurando refúgio em condições climáticas severas. A FSM não pode permanecer em silêncio perante o facto de as forças imperialistas imporem sanções à Síria.
As sancões impostas à Síria há muitos anos que afetam o povo sírio, causando falta de combustível, eletricidade, suprimentos médicos e maquinaria industrial que são essenciais para a vida diária de todos os países e nações. O povo sírio já sofreu bastante com a guerra e merece uma oportunidade de viver livre e com dignidade.
Hoje, à luz desta catástrofe, estas sanções devem ser levantadas imediatamente, já que estão a afetar as operações de busca e resgate após o desastre do terremoto. As sanções contra a Síria estão a impedir a entrada de máquinas pesadas e suprimentos médicos e até de alimentos, que agora, mais que nunca, são necessários para a sobrevivência de dezenas de milhares de pessoas e para as operações de resgate daqueles que continuam soterradas debaixo dos escombros das suas próprias casas.
A FSM exige a retirada imediata das sanções imperialistas contra a Síria, e o fim das políticas bárbarasa e desumanas de bloqueios e embargos. Estas políticas estão a matar as pessoas que estão soterradas dabaixo dos escombros, a matar os feridos com a falta de medicamentos, deixando dezenas de milhares nas ruas fazendo frente às duras condições climáticas, e deixando centenas de milhares sem nenhuma infraestrutura utilizável.
Estamos ao lado da Federação Geral de Sindicatos da Síria e da Confederação Internacional de Sindicatos Árabes e apoiamos a sua luta para socorrer as pessoas afetadas. Mais uma vez, fizemos um apelo aos sindicatos e aos trabalhadores de todo o mundo para que expressem a sua solidariedade prática e o seu apoio concreto através das campanhas lançadas para fazer menos dolorosa esta enorme catástrofe.
O Secretariado