Conceções reformistas

Em primeiro lugar, os revisionistas, apresentando-se como seguidores da doutrina de Marx, Engels e Lenine, exploram a grande popularidade granjeada pelas ideias  marxistas-leninistas. De facto, distorcem a teoria revolucionária do proletariado, apresentando as suas conceções oportunistas e reformistas como marxistas. Não é por acaso que as suas ideias e conceções, camufladas com dissertações sobre a alteração das condições históricas e enfeitadas com a fraseologia “marxista”, obtêm uma certa audiência entre os menos esclarecidos sobre os problemas da ideologia e da política. Em segundo lugar, os revisionistas atuais, acusando os partidos marxistas-leninistas de “dogmatismo”, apresentam-se como “renovadores” do marxismo e tentam fazer crer que as suas especulações teóricas não são mais do que o desenvolvimento criativo da teoria revolucionária. Isto induz, frequentemente, em erro certos elementos hesitantes dos partidos comunistas. Em terceiro lugar, as “conceções” dos revisionistas dos revisionistas contemporâneos são bem vindas e amplamente difundidas pela imprensa da burguesia monopolista, que lhes assegura uma vasta cobertura e lhes permite aproveitar a sua “criação” para influenciar ativamente a consciência de uma parte dos trabalhadores. 

P N Fedoseyev, “O comunismo científico e seus falsificadores” – Editores Manuel Rodrigues Xavier, Lda, coleção 74 –, pp. 147/8