Apesar de no imaginário popular ocidental – em particular o americano – a II Guerra Mundial ser vista como um conflito que foi ganho pelos norte-americanos, a verdade é que esta guerra mundial foi ganha pelos aliados (ex-URSS, Inglaterra e EUA que só entram mesmo no fim da guerra). Mas aqui destacamos sobretudo o papel do Exército Vermelho, do seu líder Stálin e do povo da então ex-URSS uma vez que foram estes que, através da frente oriental, começaram a fazer recuar as hordas nazi-fascistas da própria ex-URSS até Berlim e até ao Reichtag.
A partir de 1941, a ex – União Soviética suportou o peso da máquina de guerra nazi e desempenhou o papel mais importante na derrota de Hitler pelos Aliados. Por cada soldado americano morto a combater os alemães, morreram 80 soldados soviéticos a fazer o mesmo1.
Na verdade, no final da guerra onde Hitler perseguia comunistas, ciganos, judeus, homossexuais entre outros grupos, deram a vida pela derrota nazi-fascista 27 milhões de soviéticos sendo que sem o Exército Vermelho, o seu comandante e o povo soviético provavelmente a guerra teria terminado mais tarde mas recorrendo a material nuclear (os norte-americanos lançaram bombas nucleares sobre Hiroshima e Nagasaki quando Hitler já tinha perdido a guerra).
A Europa e os próprios norte-americanos devem muito à URSS que, à medida que avançava contra as hordas nazi-fascistas, ia simultaneamente libertando campos de concentração nazis (ex: Auschwitz) e destruindo as suas infraestruturas que as apoiavam na guerra. Esta vaga iniciada pelos soviéticos pretendia não apenas varrer Hitler mas também os seus simpatizantes e colaboradores em vários países (ex. Ucrânia: Stephan Bandera) que foram responsáveis pela morte de muitos comunistas soviéticos, judeus, ciganos e homossexuais colaborando com os nazis. Nesse triste papel esteve também a França, o famoso governo da Vichy que baixou os braços perante a invasão nazi não obstante a existência de bolsas constituídas pela resistência antifascista compostas por comunistas e outros patriotas franceses.
Perante o genocídio dos palestinianos que passa à frente dos nossos olhos perpetrado pelos sionistas, perante mais de meio ano de manifestações em todo o mundo, a Alemanha cedo as proibiu (embora sem muito sucesso), a Comissão Europeia instalou a censura com o fim da liberdade de imprensa ao proibir o acesso dos europeus a vários canais de televisão, blogues, etc. e os EUA lançam-se sobre os protestos duradouros dos estudantes universitários que já alastraram para muitos outros países.
Não esquecer a agressão do atual imperialismo russo à Ucrânia de hoje, ainda que baseado em tratados internacionais assinados entre Estados e por figuras de Estado (ex. Gorbatchov, James Baker) que garantiam a segurança territorial e ditavam que nenhum alastramento da NATO a oriente seria levado a cabo.
Neste contexto mundial, é ainda mais importante lembrar o que se passou na II Guerra Mundial, reforçar o antifascismo e combater todas as forças que nos levam até eles como a social-democracia). Por um mundo sem classes, gritamos:
Proletários de todos os países, uni-vos!
1 1 The Washington Post, 8 de Maio de 2015.