Declaração do PCTE para o 1.º de Maio – Resumo

A guerra comercial entre grandes potências, liderada pelos EUA e com foco na rivalidade com a China, marca uma nova fase do capitalismo global. Esta situação gera instabilidade económica e social, afetando diretamente a classe trabalhadora, que arca com os custos das crises e dos reordenamentos capitalistas.

Na Europa, a resposta ao declínio da competitividade económica é o reforço militar. A UE aposta no rearmamento e desvia fundos públicos para a indústria da guerra, enquanto impõe a austeridade para os trabalhadores. A “unidade nacional” apregoada é, na prática, uma aliança em torno dos interesses do capital.

Em Espanha, o governo aumenta o orçamento militar e apoia os grandes monopólios com fundos públicos, sob o pretexto de querer proteger o emprego. Sindicatos e partidos como o Sumar e o Podemos alinham-se com estas políticas, abandonando qualquer oposição real.

O contexto internacional, com guerras em curso e crescente tensão entre potências, revela o avanço de forças ultra-reacionárias e repressivas. Neste cenário, o 1.º de Maio deve ser um momento de resistência.

O PCTE apela à construção de uma oposição operária forte, baseada em três eixos: luta contra a guerra imperialista, contra o aumento do custo de vida e a precariedade laboral e pela unidade internacional da classe trabalhadora. Só uma organização combativa e disciplinada poderá enfrentar a ofensiva capitalista e reagir à crise com uma alternativa revolucionária.

Texto integral em : https://www.pcte.es/comunicados-centrales/frente-al-rearme-construir-la-oposicion-obrera/