
Milhares de grevistas em Atenas e em muitas outras cidades da Grécia manifestaram-se sob o lema “Os seus lucros ou as nossas vidas”, lema que foi criado nas lutas contra as políticas que sacrificam a vida das pessoas para aumentar os lucros dos grupos empresariais. A greve geral e os protestos em massa dos sindicatos e das organizações populares em toda a Grécia no dia 9 de abril representaram a continuidade das grandes batalhas para derrubar as políticas que prejudicam o povo e que conduzem a classe trabalhadora e a população ao empobrecimento. Está em causa a continuação da luta por acordos coletivos e aumentos salariais, para que a saúde e a educação não sejam um bem de luxo, para que as casas das pessoas sejam salvas dos bancos, para que os trabalhadores não sejam lesados no trabalho em prol dos lucros dos empregadores. O próximo passo na luta é a greve do Dia do Trabalhador e os comícios de greve dos sindicatos, que assumem uma importância especial no contexto dos frenéticos preparativos de guerra dos imperialistas, guerras comerciais e do genocídio em curso contra o povo palestiniano.
O Secretário-Geral do CC do KKE, Dimitris Koutsoumbas, participou no comício de greve em Atenas e proferiu as seguintes declarações: «Hoje, em toda a Grécia, o nosso povo grita bem alto “nenhum sacrifício para os lucros de poucos, a sua economia de guerra e tarifas”.
O governo deve abandonar os vários falsos argumentos. Exigimos que o dinheiro seja devolvido aos pensionistas imediatamente, que os pagamentos adicionais de pensões e dos subsídios de Natal e Páscoa sejam restituídos. Devem ser tomadas medidas para aliviar os lares das suas enormes dívidas e, claro, devem existir Acordos Coletivos de Trabalho, aumentos salariais, trabalho com direitos. Deve ser apurada toda a responsabilidade política e criminal pela tragédia em Tempe e por todas as tragédias diárias como Tempe que o nosso povo vive e que o assombram todos os dias.»